O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, presidiu nesta terça-feira (20) reunião de balanço das prioridades presidenciais de infraestrutura. Na ocasião, foram atualizados o andamento de obras dos projetos Avançar, Avançar Parcerias, Telecomunicações, Segurança Hídrica e Habitação.
Além de ministros e de técnicos do Governo Federal, o encesentou o Gabinete de Transição Governamental do presidente eleito Jair Bolsonaro.
ontro contou com a participação do general Oswaldo Ferreira, que repr
No programa Avançar, 68,5% dos empreendimentos estão em obras e 30,4% foram concluídos. Foram previstos investimentos de R$ 131 bilhões em rodovias, ferrovias, portos e hidrovias, aeroportos, saneamento, mobilidade, energia e defesa.
Durante a reunião, foram listadas obras concluídas pelo programa Avançar, como os aeroportos de Vitória (ES), Rio Branco (AC), Macaé (RJ) e de Macapá (AP); a interligação de Belo Monte; a duplicação da BR-101 em Alagoas; o reforço do cais do Porto de Santos; a ponte ferroviária sobre o Rio São Francisco; entre outras.
No programa de parcerias com o setor privado, o Avançar Parcerias, 105 projetos foram leiloados ou renovados. São cerca de R$ 380 bilhões em investimentos previstos, entre os quais 76 na geração, transmissão e distribuição de energia; sete no setor de óleo e gás; além de quatro concessões de aeroportos.
Entre as ações em telecomunicações, destaca-se o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC-1), um investimento de R$ 2,7 bilhões.
Outra importante obra monitorada pelo Governo Federal é o Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), que garante abastecimento de água a uma população de 13,9 milhões de habitantes que vivem nos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. O caminho das águas do Eixo Leste foi entregue, beneficiando municípios de Pernambuco e da Paraíba. O Eixo Norte está em fase final, com 96% das obras executadas.
Na habitação, foram 694,7 mil unidades do Minha Casa Minha Vida contratadas para as faixas 1,5 e 2 entre 2017 e 2018, com 456,1 mil entregas. Na faixa 1, foram realizadas 245,6 mil entregas e 98 mil contratações.
Ao final dos trabalhos, o ministro Eliseu Padilha defendeu a necessidade da realização de um ajuste fiscal para reduzir as despesas, principalmente com a aprovação de uma reforma da Previdência. Os gastos obrigatórios, afirmou, estão tomando espaço cada vez mais da capacidade de o governo investir. "As contas públicas têm de ficar em pé. A gente precisa caminhar nesta direção", disse.
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