quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Ministro da Aviação Civil fala sobre infraestrutura e logística em fórum

O ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, participou nesta quarta-feira (25/11), do Fórum Infraestrutura e Transporte, promovido pelo jornal Folha de S.Paulo, na capital paulista. De acordo com o ministro, a matriz de transportes do Brasil acabou tendo duas variáveis que se contrapõem: os volumes se elevaram muito, e progressivamente foram reduzidos os investimentos públicos na infraestrutura, partindo para a parceria com o setor privado. Para Padilha, no curso desse período que se seguiu, o País não se preparou para ter a infraestrutura correspondente para um novo Brasil.território nacional sem ter a infraestrutura necessária.

o ministro afirmou que os brasileiros devem “subtrair do vocabulário diuturno” a palavra crise.
o ministro afirmou que os brasileiros
 devem “subtrair do vocabulário diuturno” a palavra crise.
Durante o evento, Padilha afirmou também que nas próximas concessões de aeroportos a participação da Infraero mudará. Há, segundo ele, divisão no governo entre diminuir a participação para 15%, garantindo assento representativo no conselho, ou acabar com qualquer participação, que é o que ele defende. Segundo o ministro, o programa de logística anunciado pelo governo não vai atingir os R$ 200 bilhões em investimento no prazo determinado sem a participação do setor privado. Padilha também mencionou a avaliação dos usuários dos aeroportos brasileiros, que na média chegou a 84% de aprovação, segundo o ministro.

O ministro citou o que a presidenta Dilma Rousseff disse em seu discurso de posse, quando afirmou que o Brasil precisa ter competência ao fazer parcerias com o setor privado em obras de infraestrutura, pois recursos privados são necessários para suprir o que se deixou de fazer por 60 anos enquanto o país se interiorizava. Nos EUA, segundo Eliseu Padilha, as ferrovias respondem por 43% da matriz de transporte e as rodovias, 32%. No Brasil, as ferrovias são 25% e as rodovias correspondem a 58%.

Sobre a crise, o ministro afirmou que os brasileiros devem “subtrair do vocabulário diuturno” a palavra crise. Ele disse que, na história, os grandes avanços são realizados em momentos de crise. Segundo ele, mesmo na vida de uma pessoa, são em períodos de crise que são tomadas as decisões mais importantes que vão definir “o nosso amanhã”. Padilha disse que as crises em países em desenvolvimento costumam ser breves e que a crise enfrentada pelo Brasil deverá ser solucionada já em 2016 e não chegará a 2017. Padilha mencionou Kennedy, “um dos grandes estadistas do ocidente”, segundo ele. “Ele dizia que a palavra crise, quando escrita em chinês, está composta de dois caracteres. Um significa perigo e o outro, oportunidade”. 

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