quinta-feira, 1 de julho de 2010

Linha 2 do metrô tem projeto autorizado por Eliseu Padilha

Ministro Eliseu Padilha
O projeto básico de engenharia da Linha 2 da Trensurb, contratado em 1998, apontou a viabilidade técnica da implantação de três prolongamentos (trechos Sarandi - Mercado - Azenha) para atender a vários municípios da região metropolitana de Porto Alegre. 

Pouco antes de deixar o Ministério dos Transportes, em 2001, o deputado federal Eliseu Padilha autorizou a liberação de R$ 10,5 milhões para a análise do projeto, para iniciar a expansão no trecho São Leopoldo - Novo Hamburgo, e para a manutenção e operação do sistema de transporte ferroviário de passageiros. 

Para o deputado Padilha, a execução da primeira fase da Linha 2, estimada em US$600 milhões, deveria iniciar junto com a expansão até Novo Hamburgo. Havia recursos federais, tanto que o governo estava investindo em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife e Salvador em parceria com os estados. A previsão no PPA 2000/2003, só para a Linha 2, era de R$136,8 milhões. 

Além disso, metade do custo da obra poderia sair de empréstimos internacionais, via financiamento junto ao Banco Mundial. “O metrô é importante para a qualidade de vida dos moradores da região metropolitana, pois representa a solução definitiva do transporte público da capital e municípios vizinhos”, argumenta Padilha. 

Investimento social 

A implantação da Linha 2 também é considerada um investimento social e ambiental. Os estudos concluídos em 2001 apontaram a retirada de 3 mil toneladas de poluentes da atmosfera e a redução de 3 mil acidentes por ano. 

O projeto da Linha 2 teve como princípio a análise do sistema de transporte público de passageiros, considerando as potencialidades da região metropolitana para conceber uma nova rede de transporte. 

Pelo projeto elaborado à época em que Padilha era ministro dos Transportes, a Linha 2 atravessa Porto Alegre desde o Triângulo da Assis Brasil até a Azenha, passando pelo Centro da cidade. 

Ao todo, são 18 km de via, a maior parte subterrânea, compreendendo um total de 19 estações. O trajeto inclui as avenidas Assis Brasil, Benjamin Constant, Cristovão Colombo, Voluntários da Pátria, Borges de Medeiros, Aureliano de Figueiredo Pinto e Bento Gonçalves. 

É prevista uma conexão com a Linha 1, ligando a futura Estação Cairú ao Aeroporto. O estudo da Trensurb comprovou a necessidade da obra. No ano 2000, a Avenida Assis Brasil, principal eixo do projeto, já estava saturada, com um fluxo de 27 mil passageiros por hora em cada sentido. 

Realizando integração com os ônibus oriundos de Alvorada, Cachoeirinha, Gravataí e bairros da zona norte da capital, a Linha 2 foi projetada para transportar 450 mil passageiros por dia, livrando o centro da degradação ocasionada pelo transporte rodoviário. A linha 1 será otimizada, passando a transportar 240 mil passageiros por dia.



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