"Em algum lugar do Rio Grande, na frente a uma porteira de alguma estância, sombreada por figueiras e umbus, um grupo de homens comuns, desapegados, andejos, peões e talvez um capataz de estância, armados se preparam para uma jornada incerta. Numa manhã, ainda enevoada, embora com sol, o dia promete um clima cheio de imprevistos, talvez um calor mormacento ou, quem sabe, uma 'viração'. Nesse grupo não há certezas, só crenças, daí, alguns carregam as tralhas de viagem, outros não, o que simbolizaria uma revolução não muito organizada. Os homens sabem que tem um dever, comandados por um chefe sem divisas que com seu mosquetão os saúda e convida a unir-se a um grupo maior. Na verdade seu símbolo é a crença num ideal de cidadania que, mesmo vaga, ainda vale a pena." Visão do artista Marciano Schmitz.
Os quadros fazem parte do acervo do escritório Eliseu Padilha Advocacia e Consultoria.
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