No dia 20 de setembro homenagearemos a GETÚLIO VARGAS. Seguramente o mais expressivo representante daquela utopia que, convertido Presidente da República, sem abdicar de suas convicções utópicas, promoveu as mais significativas transformações já vividas pelo provo brasileiro, sob a gestão de um único Presidente. Social e economicamente o Brasil foi por ele transformado.
Com a série cuja exposição é hoje concluída buscamos reverenciar a todos os gaúchos. Povo que convertido brasileiro por opção, uma vez que pelo Tratado de Tordesilhas nosso chão sagrado pertenceria à Espanha, mostrou, desde o Império Português, sua inconformidade com o exercício do poder político que desconsiderasse os princípios firmados na Constituição Imperial, de 1824, e, depois, das Republicanas que nos regeram e nos regem.
Os quadros que compõem o acervo aqui publicado em parte, retratam, fruto de uma exitosa parceria que fizemos com o Artista Plástico MARCIANO SCHMITZ, nosso respeito, nossa admiração e nossa homenagem ao espírito indomável, criador e modernizador de nosso povo. O Rio Grande celebrizou-se na Federação pela excelência de nossos políticos e pela precursoria de nossas posições políticas e de nossas iniciativas desenvolvimentistas que levamos a grande parte do território nacional
Em nenhum outro estado brasileiro o positivismo, que foi fundamental para a proclamação da República, teve tanta adoção e foi vertente para tantos avanços políticos, sociais, culturais e econômicos, quanto o ocorrido no Rio Grande do Sul.
Em nossa coletânea de quadros, alusivos às nossas revoluções, estão representados os vultos BENTO GONÇALVES DA SILVA, JOSÉ GOMES DE VASCONCELOS JARDIM, GIUSEPPE GARIBALDI, GUMERCINDO SARAIVA, JÚLIO PRATES DE CASTILHOS, HONÓRIO LEMES DA SILVA, JOAQUIM FRANCISCO DE ASSIS BRASIL, ANTONIO AUGUSTO BORGES DE MEDEIROS, CARLOS BARBOSA GONÇALVES, JOSÉ ANTÔNIO FLORES DA CUNHA, GETÚLIO DORNELLES VARGAS, JOSÉ ANTÔNIO FLORES DA CUNHA, OSVALDO EUCLIDES DE SOUZA ARANHA e JOÃO NEVES DA FONTOURA. Como pode ser facilmente constatado, predominam as figuras de positivistas, uma vez que estiveram à frente do governo do Rio Grande do Sul, por eleição, desde 1891 até 1930. Nas demais correntes políticas também se encontravam políticos gaúchos de igual expressão, justificando plenamente nossas dicotomias políticas como, exemplificativamente, ocorreu entre os chimangos e os maragatos. Isto explica, na maior parte, a exacerbada luta política, no Rio Grande do Sul, entre governo e a oposição. A exceção verificada com a construção da ALIANÇA LIBERAL, unindo governo e oposição, para embasar a Revolução de 1930, é, apenas, mais uma das tantas amostras da singularidade de nosso homenageado GETÚLIO VARGAS, que a solidificou e comandou, desde o Rio Grande até o Palácio do Catete, no Rio de Janeiro.
Com o quadro de GETÚLIO VARGAS e com seu retrato traduzido pelo seu autor, estamos concluindo nossa mostra com verdadeira chave de ouro. (com o perdão da imodéstia). Estamos trazendo vultos que, independentemente de suas posições políticas, que democraticamente respeitamos, muito bem ampararam e amparam a inspiração do autor do Hino rio-grandense, FRANCISCO PINTO DA FONTOURA - o Chiquinho da Vovó -, quando, no estribilho, para valorizar nossa gente ele, com relevo e em dourado, esculpiu: "QUE SIRVAM NOSSAS FAÇANHAS DE MODELO A TODA A TERRA."
Salve o 20 de Setembro! Salve a utopia política gaúcha!"
Veja os quadros dispotos no escritório de advocacia e consultoria de Eliseu Padilha.
Acesse: http://goo.gl/8mpLWG
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