Ministro dos Transportes Eliseu Padilha |
Entre um lado e outro, a rodovia troca de nome varias vezes chamando-se Fernão Dias em Minas Gerais, Régis Bittencourt em São Paulo, BR-116 na parte Norte do Paraná, BR-376 ao Sul de Curitiba e BR-101 em Santa Catarina. Esta construção tem financiamento externo, e Padilha reafirmou que a contra partida do governo federal está garantida: "A obra está no programa Brasil em Ação, que não tem apresentado problemas quanto à disponibilidade de verbas".
No dia 26 de junho, Padilha deverá voltar a Santa Catarina acompanhando o presidente Fernando Henrique Cardoso, e os dois verão os primeiros trechos·acabados da duplicação da BR-101. Entre Garuva e a divisa do Estado com o Paraná hâ 6,5 quilômetros prontos, ainda há outro 1,5 quilômetro duplicado ao Norte da
Expoville, em Joinville. FHC vem a Santa Catarina para inaugurar o Centreventos, em Joinville.
Por enquanto, o problema está ocorrendo para o outro lado da rodovia, ou seja, a duplicação do trecho ao Sul da região metropolitana de Florianópolis.
Ainda neste mês,
Padilha assina ordem de serviço autorizando o começo dos trabalhos num pequeno trecho do Rio Grande do Sul.
Porém, aqui no Estado, o processo está atrasado. Ainda não existe nem projeto de engenharia acabado.
O problema no trecho Sul está no preço. Como se trata de uma construção com financiamento internacional, os bancos estrangeiros estabelecem patamares de preço, e da licitação ficou acima destes valores.
Por isso, os processos terão que ser revistos, declarou o ministro dos Transportes.
O prazo para a conclusão da duplicação da BR-101 no trecho Sul é junho do ano 2000. Apesar dos problemas surgidos durante a licitação, Eliseu Padilha está otimista
Ele acredita que o tempo perdido nesta etapa será recuperado durante o trabalho de duplicação, e até dá uma razão para isso. Os bancos financiadores da obra são
exigentes quanto ao cronograma.
Fonte: DNER - Brasil em Ação
19/06/98
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