sábado, 2 de abril de 2011

PMDB de Mato Grosso do Sul realiza Congresso Estadual

"Eliseu Padilha, foi quem deu voz ao militante, quando assumiu a 
presidência da Fundação Ulysses Guimarães" - senador Waldemir Moka
Campo Grande (MS) – Com o lema “Por reformas políticas e um novo pacto federativo”, teve início nesta sexta-feira (1º) o Congresso Estadual do PMDB de Mato Grosso do Sul, na Assembleia Legislativa do estado, em Campo Grande. O evento, que continua neste sábado (2), contou com a participação de diversas autoridades do PMDB nacional e estadual em sua abertura. 

O primeiro a falar foi Esacheu Nascimento, presidente do PMDB/MS: “O PMDB de Mato Grosso do Sul se reúne em Congresso. É a oportunidade de debatermos democraticamente as teses e os destinos do nosso Partido para hoje e para o futuro. De modo especial, preparar o discurso para as eleilções municipais de 2012”. 

Esacheu lembrou que “o PMDB é um partido de origem e vocação popular. Nasceu das ruas pela vontade do povo; nas universidades , pelo fervor dos estudantes; nos lares, plo lastro democrático das famílias brasileiras; nas fábricas pelo arrojo das lutas por melhores condições de trabalho e renda. É um movimento que representa a sociedade brasileira no que ela tem de melhor: a vanguarda das conquistas sociais e políticas”. 

Ao falar sobre o momento atual do partido, o presidente do PMDB-MS defendeu que é preciso renovar as bandeiras do Partido: “precisamos dialogar com uma sociedade que evoluiu tecnologicamente. Com uma juventude que pensa o futuro em termos de preservação ambiental e de desenvolvimento econômico sustentável. É hora de repensar a educação pública e gratuita, do jardim de infância até a universidade, passando pelo ensino médio profissionalizante. Não podemos continuar a perder gerações de jovens para a criminalidade, por falta de qualificação técnica para o trabalho”. 

O senador Roberto Requião (PR) aproveitou o tema do evento e discorreu sobre a reforma política que está tramitando no Senado Federal. Para ele, a reforma na verdade é eleitoral: “a reforma que se discute no congresso é eleitoral, não é política, porque não trata de economia, nem de trabalho”. Requião afirmou que “a democracia representativa que nós vivemos hoje é um avanço” e que “as tentativas de supressão das liberdades individuais são uma afronta a democracia”.

 O senador lembrou que sempre se critica a remuneração à classe política e lembrou as origens da democracia na Grécia  “a remuneração dos cargos públicos surge em Atenas para que os mais pobres pudessem trabalhar pela sua cidade”. A reforma política, para ele, deve criar uma alternativa “que acabe com os partidos de aluguel”. “É preciso uma nova proposta, que altere a atual democracia aos poucos”, afirmou Requião e disse que o principal ponto que deve ser aprovado na reforma será o fim das coligações “que deve ser um passo para o fim das legendas de aluguel”. 

O governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, também falou sobre reforma política e afirmou que o número de partidos, os cerca de 40 existentes hoje, é muito grande. “Seria ideal que tivéssemos de seis a oito partidos para representar todas as linhas ideológicas existentes hoje no país”, disse ao defender a a fidelidade partidária. “Nossa intenção é fazer crescer sempre o PMDB em todos os municípios, mas temos que pensar na possibilidades reais nos estados e nas composições que possivelmente tenhamos que fazer”, declarou Puccinelli e concluiu: “o nosso PMDB continuará no Mato Grosso do Sul na maioria dos municípios e infringiremos uma nova derrota aos que muito falam e pouco fazem”. 

Para o senador Waldemir Moka (MS), “o que tá faltando para o nosso partido é ter candidato a presidente da República, é isso que nós precisamos. Pois o maior partido desse país se chama PMDB”. Ao falar dos cursos de formação do Ensino a Distância, Moka afirmou que Eliseu Padilha (RS) “foi quem deu voz ao militante, quando assumiu a presidência da Fundação Ulysses Guimarães. Aqui o partido faz esse trabalho sob a direção do Esacheu, com grande participação dos militantes”. 

Moka também lembrou a grande atuação do PMDB Mulher no estado, que tem Carla Stefanini à frente e que também preside o diretório municipal de Campo Grande. “Por que o PMDB é forte? Porque em cada eleição ele sai com a maioria dos vereadores e a maioria dos prefeitos e essa é a base do partido, que é um partido municipalista. Aqui no Mato Grosso do Sul podemos dizer de cabeça erguida que temos um partido organizado”, concluiu. 

O presidente em exercício do PMDB nacional, Valdir Raupp (RO) lembrou o histórico do Partido que “foi o grande timoneiro por meio de figuras como Ulysses Guimarães e Tancredo Neves, que lideraram o processo de redemocratização neste país. Tenho 30 anos de partido e hoje ocupo a presidência do PMDB, que será uma interinidade longa, de dois anos. O desafio é muito grande que é o de não permitir que o PMDB diminua”. 

Ao parabenizar o trabalho do PMDB em Mato Grosso do Sul declarou que “possivelmente o Mato Grosso do Sul seja o estado mais peemedebista do país, que tem o comando da capital por mais de 20 anos, que teve grandes governadores. Pedir o fortalecimento do PMDB daqui seria pedir demais, temos pedido isso em todos os estados do país, mas pedimos aqui que se mantenha o trabalho, o que deverá ocorrer nas próximas eleições”. “A FUG está percorrendo o Brasil com os cursos de formação e quero parabenizar o Padilha pela formação de jovens militantes. 

O lema da FUG é Estradas e Bandeiras e teremos importantes bandeiras do PMDB neste período”, afirmou Raupp. Ele informou que o partido se dedicará a debater temas como: a Reforma Política; a Reforma Tributária, para democratizar as receitas que hoje estão concentradas na união e diminuir a carga tributária; a reforma do Código Florestal brasileiro, para trazer segurança jurídica ao campo em todo o país; Saúde Pública; e segurança pública. 

Ao encerrar a abertura do evento, Esacheu Nascimento entregou diplomas de visitantes ilustres a Roberto Requião, Marinha Raupp, Francisco Donato, Eliseu Padilha, Valdir Raupp e Elisiane Silva. A deputada Marinha Raupp também recebeu homenagem do PMDB Mulher, presidido por Carla Stefanini, que falou sobre a importância de aumentar a participação das mulheres no partido e nas assembleias legislativas. Também estiveram presentes na abertura do evento o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad, o deputado federal Geraldo Resende (MS) e o deputado estadual e líder do governo na Assembleia, Junior Mochi (MS). 

Coletiva à imprensa - Em entrevista coletiva à imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (01), na sede do Diretório do PMDB-MS, o presidente em exercício do PMDB nacional, senador Valdir Raupp informou que o diretório nacional do Partido, em conjunto com a Fundação Ulysses Guimarães, está visitando todos os estados brasileiros para lançar os cursos de formação. 

“Acredito que hoje não há nenhum outro partido fazendo um trabalho como o feito pelo PMDB por meio da FUG com os cursos de formação”, falou também sobre a importância do PMDB de Mato Grosso do Sul e das lideranças locais, num estado que tem um grande número de prefeituras comandadas pelo PMDB, além do prefeito da capital e do governador do estado. Questionado sobre os pontos da Reforma Política, Raupp afirmou que um dos pontos que devem ser aprovados será o fim das coligações nas eleições majoritárias e, por isso, o PMDB deve se preparar para lançar nominatas completas já na campanha de 2012. 

O presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Eliseu Padilha, também esteve presente na coletiva e apresentou o Programa Estradas e Bandeiras. “Estamos numa cruzada nacional e por uma dos braços do PMDB, a FUG, estamos buscando que a sociedade brasileira volte a pensar política e principalmente a política científica. Padilha afirmou que muitas vezes a população toma como referência uma “laranja podre” no meio da política e por isso acaba acreditando que todos os políticos são corruptos ou mal-intencionados, o que não é verdade. 

“Estamos fornecendo cursos gratuitos em todo o Brasil, que servem inclusive como cursos complementares em cursos universitários em qualquer lugar do país, dada a sua qualidade”. O presidente da FUG apresentou os cinco cursos oferecido pelo ensino a distância e informou que o presidente do PMDB, Valdir Raupp, apresentou na última reunião da executiva nacional proposta que torna obrigatório para todos os que pretendem se tornar candidatos pelo PMDB.

Fonte: pmdb.org
02/04/2011


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