terça-feira, 6 de março de 2001

Recuperação de estrada federal terá R$ 2 bi

Ministro Padilha - R$ 2 bi em recuperação de estradas 
(06/03/2001) O programa de recuperação de rodovias federais vai receber, até o final do próximo ano, aproximadamente R$ 2 bilhões. O anúncio da verba foi feito ontem pelo ministro dos Transportes, Eliseu Padilha. O governo, no entanto, ainda não sabe de onde sairá o montante de recursos que será investido nas obras. 

De acordo com nota oficial distribuída pela assessoria de imprensa do Ministério dos Transportes, uma parte dos recursos virá do Orçamento da própria pasta. O restante está sendo discutido com a área econômica do governo. 

Segundo a Folha apurou, o ministério tem cerca de R$ 400 milhões para serem gastos na recuperação de rodovias federais. Números do Ministério dos Transportes indicam que, durante a década de 70, os investimentos em transporte representavam 2,5% do PIB (Produto Interno Bruto), para uma frota de 4 milhões de veículos. Atualmente, esses recursos não chegam a atingir 1% do PIB, para uma frota de 28 milhões de veículos. 

Em 1997, o investimento do governo federal em estradas atingiu R$ 18 milhões. Em 1998, o valor subiu para R$ 36 milhões; em 1999, para R$ 160 milhões. No ano passado, o valor estava estimado em cerca de R$ 800 milhões. Prioridade O ministério ainda não definiu quais as estradas federais que serão beneficiadas com o programa de recuperação. Segundo a Folha apurou, grande parte dessas rodovias está localizada na Bahia. 

Ontem, o ministro informou que será gasto R$ 1,3 bilhão para restaurar trechos da BR-153 -a rodovia Transbrasiliana. Por essa estrada circulam os caminhões que fazem o escoamento da safra agrícola de Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul até o porto de Paranaguá (PR). 

De acordo com Eliseu Padilha, a recuperação desta estrada deverá estar concluída até o final do primeiro semestre deste ano. Em janeiro, o ministro havia afirmado que as estradas em pior estado de conservação estão em Minas Gerais, Ceará, Mato Grosso e Goiás, além da Bahia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMPARTILHE:

COMPARTILHE: